[11 de agosto de 2009]

Vigésimo sexto

Sinto ter que dizer-te a verdade tão friamente, mas estar ainda presa a ti, seria como se ater a um tempo estático, onde nada acontece e o mundo não gira; onde outras pessoas não existem, e a felicidade é como um conto de fadas.

A felicidade que me recusastes, me será trazida por alguém. O amor uma vez desperdiçado em ti, me será devolvido, e então, você verá que podias ter sido esse alguém, e que tentei fazê-lo sê-lo, mas enquanto eu me ocupava com insólita ilusão de que você seria a pessoa certa, você se preocupava em mostrar aos outros o que não é.

Agora, minha ilusão teve um fim, e a sua acaba de começar. Tarde demais, a ilusão uma vez desfeita, não pode ser remontada. E o fato de você ter parado no tempo, não fez meu relógio parar de correr.



- Postado por Anônimo às 16:11.

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