Dedique-se não aquela pessoa que diz te amar, mas sim aquelas que o demonstram. Não com atos de ‘carinho’ público, mas com dedicação e honestidade.
A profundidade desta simples palavra ‘amor’, vai muito além do que pode ser exposto através de carícias ou palavras floridas, vai alem, até do que os olhos mais bem treinados são capazes de enxergar.
Tudo o que pode apenas ser mostrado, não é amor, é mera ilusão. E as palavras que acompanham tais ilusões, são mentiras sem valor, porém muito afiadas, que cortam profundamente, mas nem sempre deixam cicatrizes.
Hoje estava lendo sobre racionalidade logopática e acabei me perguntando se é mesmo possível manter esse equilíbrio. Acredito que nós, reles mortais, não somos capazes de equilibrar lógico e emotivo. Particularmente, quando meu lado emotivo liga, o lógico desliga, automaticamente. É como uma gangorra, quando um lado sobe, o outro toca o chão. E para piorar, quando o lógico começa a voltar para onde nunca devia ter saído, começo a ver o qual inocente (ou tola) fui. Será que existe mesmo algo como Eloise e Abelard ou terei que parar de me iludir e me contentar com Hamlet? E apesar de tudo, ainda quero ser como a Maggie (Cat On A Hot Tin Roof).